domingo, 23 de outubro de 2011

The little Mermaid

A Pequena Sereia de Hans Christian Andersen



Sempre tive um encantamento muito grande por desenhos e contos de fada, em minha infância tive uma coleção dos clássicos Disney em VHS, cujo meu pai comprou pra mim, era uma verdadeira fixação com os lindos contos relatos em desenhos tão bem feitos e cenários espetaculares, porem, o primeiro desenho de que tenho lembrança é “A pequena sereia”, clássico dos estúdios Walt Disney, o amor pela personagem Ariel e por sua linda historia apenas cresceram com o tempo, aprendi a desenhar pois tinha muita vontade de desenhar Ariel e seus lindos e longos cabelos ruivos, então na adolescência com o acesso a internet as pesquisas sobre o conto da pequena sereia eram constantes e foi ai que eu descobri que a tão bela historia representada pelos estúdios Disney, era apenas uma adaptação do clássico de Andersen.


A Obra

Em ambas as historias, a sereia tem um fascínio muito grande pelo mundo dos humanos, porem, a sereia de Andersen é tão fascinada pelo mundo dos humanos quanto suas irmãs, já que o costume das sereias era visitar a superfície constantemente após completar quinze anos, enquanto Ariel é a única entre suas irmãs que tem o desejo de visitar a superfície, apesar de ser estritamente proibido por seu pai. Quanto a personagem, a Disney nomeia a pequena sereia de Ariel, tom verde-azulado exclusivo da cauda da sereia, enquanto Andersen não nomeia nenhum dos seus personagens. Enquanto Ariel é uma garota extrovertida, alegre que adora explorar os mares e tem vários amigos, a Sereia de Andersen é uma garota introvertida, que conversa apenas com sua avó, e apesar de se dar super bem com suas irmãs, não gostava muito de falar, mas adorava cantar para todos.


Na historia de Andersen, cada uma das irmãs era um ano mais nova que a outra, de modo que a mais nova de todas teria que esperar nada menos que cinco anos pra subir a superfície, assim a cada ano, uma delas subia a superfície e quando voltava contava as maravilhas que vira, fazendo com que a caçula ficasse cada vez mais encantada com o mundo dos humanos.



Ao completar quinze anos, a sereia subiu a superfície e viu um navio, e nele estavam comemorando o aniversario de um príncipe, ela ficou encantada com sua beleza, quando começou uma tempestade, o navio se partiu ao meio e o príncipe caiu desacordado no mar.
Ela estava à procura do jovem príncipe e, no momento mesmo em que o navio estava se partindo,viu-o desaparecer nas profundezas do mar.Por um instante, ficou encantada,pois pensou que ele viveria na sua parte do mundo. Mas logo lembrou que as criaturas humanas não vivem debaixo d’água e que ele só chegaria ao palácio de seu pai como um homem morto. Assim ela nadou entre as vigas e pranchas que o mar arrastava, indiferente ao perigo de ser esmagada. Mergulhava profundamente e emergia das ondas, e finalmente encontrou o jovem príncipe.

Após salvar o príncipe, em ambas as historias a sereia fica admirando ele, porem na versão Disney, Eric, chega a ver Ariel,mesmo que rapidamente, que foge ao ouvir os latidos de seu cachorro, enquanto a sereia de Andersen não é vista pelo príncipe, pois perto ao lugar onde estava o príncipe, tinha uma capela, e varias garotas saíram, ela se escondeu e viu uma garota encontrando o príncipe, ele acorda e a vê, pensando que foi ela que o salvou.Depois do ocorrido, as irmãs da sereia descobrem aonde o príncipe mora e contam pra ela, que fica admirando o castelo do príncipe de longe, a sereia fica cada vez mais fascinada com o povo da superfície, e assim procura sua avó pra fazer perguntas.
“Quando não se afogam”,perguntou a pequena sereia, “os seres humanos podem continuar vivendo para sempre? Não morrem como nós, aqui em baixo do mar?”
“Sim, sim”,respondeu a velha senhora. “Eles também tem de morrer, e seu tempo de vida é até mais curto que o nosso. Nós por vezes alcançamos a idade de trezentos anos, mas quando nosso tempo de vida chega ao fim, simplesmente nos transformamos em espuma na água. Aqui não temos sepultura daqueles que amamos. Não temos uma alma imortal e nunca teremos outra vida. Somos como o junco verde. Uma vez cortado cessa de crescer. Mas os seres humanos tem almas que vivem para sempre, mesmo depois que seus corpos se transformam em pó. Elas sobem através do ar puro até alcançarem as estrelas brilhantes.Assim como nós subimos a flor da água e contemplamos as terras dos seres humanos, assim eles atingem belos, desconhecidos – regiões que nunca veremos.”
“Porque não podemos ter uma alma imortal?” a pequena sereia perguntou, pesarosa. “Eu daria de boa vontade todos os trezentos anos que tenho para viver se pudesse me tornar um ser humano por um só dia e partilhar daquele reino celestial.”
“Você não deveria se apoquentar com isso”, disse a avó.
“Somos muito mais felizes e vivemos melhor aqui do que os seres humanos lá em cima.”
“Então estou condenada a morrer e flutuar como espuma no mar, a nunca ouvir a música das ondas ou ver as lindas flores e o sol vermelho. Não há mesmo nada que eu possa fazer pra conseguir uma alma imortal?”
“Não” disse a velha senhora. “Só se um ser humano a amasse tanto que você importasse mais para ele do que pai ou mãe. Se ele a amasse de todo o coração e deixasse o padre por a mão direita sobre a sua como uma promessa de ser fiel agora e por toda a eternidade - nesse caso a alma dele deslizaria para dentro do seu corpo e você, também,obteria uma parcela da felicidade humana. Ele lhe daria uma alma, e no entanto conservaria a dele próprio.Mas isso nunca pode acontecer. Sua cauda de peixe, que achamos tão bonita, parece repulsiva à gente da terra. Sabem tão pouco sobre isso que acreditam realmente que as duas desajeitadas escoras que chamam de pernas são bonitas.”
A pequena sereia deu um suspiro e olhou pesarosamente para sua cauda de peixe.



E assim a pequena sereia partiu para onde a bruxa do mar morava.
“Sei exatamente o que você procura”, disse a bruxa. “Que idiota você é!Mas sua vontade vai ser atendida e vai lhe trazer desventura minha linda princesa.Você quer se livrar de sua cauda de peixe e ter no lugar dela um par de tocos para andar como um ser humano, de modo que o jovem príncipe se apaixone por você e lhe dê uma alma imortal.” E ao dizer isso a bruxa soltou uma gargalhada tão alta e repulsiva que o sapo e as cobras caíram estatelados no chão. “Você veio na hora certa ”, disse a bruxa. “A partir de amanhã, assim que o sol se levantar, e por um ano inteiro, eu não seria capaz mais de ajudá-la. Vou preparar uma bebida pra você. Terá de nadar para a terra com ela antes do nascer do sol, sentar-se na praia e tomá-la. Sua cauda se dividirá então em duas e encolherá para virar o que os seres humanos chamam de “belas pernas”. Mas vai doer. Você sentira como se uma espada afiada a cortasse. Todos que a virem vão dizer que você é o ser humano mais encantador que já encontraram. Vai conservar seus movimentos graciosos – nenhuma dançarina jamais deslizará com tanta leveza - , mas cada passo que der a fará sentir como se estivesse pisando numa faca afiada, o bastante para fazer seus pés sangrarem. Se estiver disposta a enfrentar tudo isso, posso ajuda-lá.”
“Estou.”, disse a pequena princesa com a voz trêmula, mas voltou seu pensamento para o príncipe e sua alma imortal.
“Pense sobre isso com cuidado” disse a bruxa.” Uma vez transformada em ser humano, você não poderá voltar a ser uma sereia! Você nunca mais verá o castelo de seu pai, sua avó ou suas irmãs, e se o príncipe, esquecendo-se de seu pai e de sua mãe, não se apegar a você de todo

o coração e não se unir a você em casamento, você jamais terá uma alma imortal - No dia em que ele se casar com uma outra mulher, seu coração se partirá e você virará espuma na crista das ondas.”
“Estou pronta.” Disse a pequena sereia e ficou pálida como a morte.

“Mas terá que me pagar”, disse a bruxa. “Não vai receber minha ajuda a troco de nada” – “Você tem a voz mais adorável entre todos que habitam aqui no fundo do mar,provavelmente pensa com ela encantar o príncipe, mas é justamente a sua voz que eu exijo como pagamento. Desejo o que você tem

de mais precioso, em troca da minha poção, porque, para torná-la bem eficaz, eu tenho que jogar dentro dela o meu próprio sangue.”

“Mas se você tomar a minha voz” perguntou a sereiazinha. “o que me restará?”

- Sua figura encantadora - respondeu a feiticeira, seu caminhar leve e gracioso e seus olhos expressivos, isso é mais do que suficiente para enfeitiçar qualquer homem. Vamos! Coragem! Estire a língua para que eu a corte, depois lhe darei a poção.

- Seja - respondeu a princesa e a feiticeira cortou-lhe a língua. A pobre menina ficou muda.

A seguir, a feiticeira colocou seu caldeirão no fogo para fazer ferver a sua poção mágica.

Quando chegou ao castelo de seu pai, as luzes da grande sala de danças estavam apagadas; todo mundo dormia, mas ela não ousou entrar.

Não podia falar com eles e logo iria deixá-los para sempre- Parecia que seu coração se partia de dor. A seguir foi até seu jardim, colheu uma flor de cada um dos de suas irmãs, enviou uma porção de beijos ao castelo e subiu à superfície do mar, afastando-se para sempre.


0 sol ainda não estava alto, quando ela chegou ao castelo do príncipe. Sentou-se na praia e bebeu o elixir, foi como se uma espada afiada penetrasse em

seu corpo, ela de desmaiou e ficou estendida na areia como morta.


Então o príncipe a encontra e cuida dela, o príncipe a pequena sereia passam muito tempo juntos, mas ele só a vê como amiga, e vive dizendo a ela o quanto ela se parece com a garota que salvara sua vida, e que se não fosse ela, ele poderia amar a pequena sereia.

Assim como dissera a feiticeira, a cada passo que ela dava, sentia dores atrozes; entretanto, subiu a escadaria de mármore pelo braço do príncipe, leve como uma bola de sabão e todos admiraram o seu andar gracioso. Vestiram-na

de seda, sem deixarem de admirara sua beleza; mas ela continuava muda. Escravas vestidas de ouro e prata cantavam para o príncipe; ele aplaudia e sorria para a jovem.

.Se ele soubesse, pensava ela, que por ele eu sacrifiquei uma voz mais linda ainda!.

Depois de cantarem, as escravas dançaram. Mas assim que a pequena sereia começou a dançar nas pontas dos pés, quase sem tocar o solo, todos ficaram

extasiados. Nunca haviam visto uma dança mais linda e harmoniosa. 0 príncipe pediu-lhe que não o deixasse mais.

A noite, enquanto os outros dormiam, ela descia secretamente a escadaria de mármore e ia até a praia, a fim de refrescar os pés doridos na água fria do mar

e a lembrança de sua pátria vinha ao seu espírito. Uma noite, ela viu suas irmãs de mãos dadas; cantavam tão tristemente ao nadarem, que a sereiazinha

não pôde deixar de fazer-lhes um sinal. Tendo-a reconhecido, elas lhe contaram como ela havia deixado todos tristes. Todas as noites elas voltavam e uma vez chegaram a levar a avó, que há muitos anos não punha a cabeça na superfície e o rei do mar com a sua coroa de coral. Os dois estenderam as mãos para a filha, mas não ousaram, assim como as rimas, aproximar-se da praia.

Cada dia que se passava o príncipe mais a amava, como se ama uma criança bondosa e gentil, sem ter a idéia de transformá-la em sua esposa. No entanto,

para que ela tivesse uma alma imortal, era preciso que ele se casasse com ela.

.Não me ama mais do que a todas as outras? Eis o que pareciam dizer os olhos tristes da pequena muda, quando o tomava nos braços e depositava um beijo na sua testa.

- E. claro que sim - respondia o príncipe - pois você possui o melhor coração de todas; você é mais devo tada e se parece com a jovem que eu encontrei um

dia, mas que talvez não veja nunca mais. Quando eu estava num navio, sofri um naufrágio e fui depositado em terra pelas ondas, perto de um convento habitado por muitas jovens. A mais moça delas encontrou-me na praia e me salvou a vida, mas eu a vi somente duas vezes. jamais neste mundo, eu poderia amar outra que não a ela; pois bem! Você se parece com ela, muitas vezes chega mesmo a substituir a imagem dela em meu coração.


“0 príncipe vai-se casar com a linda filha do rei vizinho, disseram um dia, está equipando um soberbo navio sob o pretexto de visitar o rei, mas a verdade é

que ele vai-se casar com a filha..”

Isso fez a princesa sorrir, pois ela sabia melhor do que ninguém quais os pensamentos do príncipe. Ele lhe dissera: .já que meus pais exigem, irei conhecer a princesa, mas jamais eles farão com que eu a tome em minha esposa. Não posso arriá-la; ela não se parece, como você, com a jovem do convento e eu preferiria casar com você, pobre menina abandonada, de

olhos tão expressivos, malgrado o seu eterno silêncio.

Todos os dias havia festas, bailes e noitadas; mas a princesa ainda

não chegara do convento, onde recebera uma brilhante educação.

A sereiazinha estava muito curiosa para ver a sua beleza: e, finalmente, teve essa satisfação. Teve de reconhecer jamais ter visto uma tão linda figura, uma

pele tão branca e olhos negros tão sedutores. .E. você!, gritou o príncipe ao vê-la, foi você que me salvou quando eu estava na praia.. E apertou entre os

braços a sua noiva toda corada. .E. muita felicidade!, continuou ele, voltando-se para a sereiazinha. Meus desejos mais ardentes se realizaram! Você compartilhar á de minha felicidade, pois ama-me mais do que qualquer pessoa.


No dia do casamento daquele que ela amava, a sereiazinha devia morrer e transformar-se em espuma.

É impossível descrever o que se passava em seu coração; no meio da dança, ela pensava naquele por quem deixara sua família e sua pátria, sacrificando

sua bela voz e sofrendo inúmeros tormentos- Essa era a última noite em que ela respirava o mesmo ar que ele, em que poderia olhar para o mar profundo e

para o céu cheio de estrelas. Uma noite eterna, uma noite sem sonhos e aguardava, já que ela não possuía uma alma imortal. justamente até a meia-noite a alegria reinou em torno dela; ela própria ria e dançava, com a morte no coração.

De repente, suas irmãs saíram do mar, tão pálidas quanto ela mesma; elas nadaram em volta do barco e chamaram por sua irmã que ficara muito triste: os

longos cabelos de suas irmãs não flutuava mais ao vento, elas o haviam cortado.

.Nós os entregamos à feiticeira, disseram elas, para que ela venha em seu auxílio e a salve da morte. Em troca ela nos deu um punhal bem afiado, que aqui está. Antes do nascer do sol, é preciso que você o enterre no coração do príncipe e, assim que o sangue ainda quente cair aos seus pés, eles se unirão e se transformarão numa cauda de peixe. Você voltará a ser uma sereia; poderá descer para a água junto de nós e somente daqui a trezentos anos é que se transformará em espuma.

A sereiazinha levantou a cortina da tenda e viu a jovem esposa adormecida, com a cabeça apoiada no peito do príncipe. Aproximou-se dos dois e depositou
um beijo na testa daquele que tanto amara. A seguir, voltou seu olhar para a aurora que se aproximava, para o punhal que levava nas mãos e para o príncipe que pronunciava em sonhos o nome de sua esposa – só ela estava em seus pensamentos, levantou a mão que empunhava o punhal e o lançou no meio do mar. No lugar onde ele caíra, pareceu- lhe ver várias gotas de sangue rubro. A sereiazinha lançou mais um olhar para o príncipe e se lançou no mar, onde sentiu seu corpo dissolver-se em espuma.

Nesse instante o sol saiu das vagas; seus raios benéficos caíram sobre a espuma fria e a sereiazinha não sentiu mais a morte, ela viu o sol brilhante, as

nuvens de púrpura e em sua volta flutuarem milhares de criaturas celestes e transparentes. Suas vozes formavam uma melodia encantadora, mas tão sutil, que nenhum ouvido humano poderia ouvir, assim como nenhum olhar humano poderia ver as criaturas. A jovem do mar apercebeu-se de que possuía um corpo igual ao delas e que, pouco a pouco, ela se elevava sobre a espuma.

Onde estou? perguntou ela com uma voz da qual música alguma pode dar uma idéia.
Junto com as filha do ar, responderam as outras. A sereia não possui uma alma imortal e só pode conseguir uma, através do amor de um homem, sua vida eterna depende de um poder estranho. Assim como as sereias, as filhas do ar não possuem uma alma imortal, mas podem ganhar uma, por meio de boas ações.

Pobre sereiazinha, você esforçou-se da mesma forma que nós, como nós você sofreu e, saindo vitoriosa de suas provações, elevou-se até o mundo dos espíritos do ar e agora depende de você ganhar ou não uma alma imortal, por meio de suas boas ações.

E a sereiazinha, levantando os braços para o céu, derramou lágrimas pela primeira vez. Os gritos de alegria foram ouvidos novamente sobre o navio.
Ela viu o príncipe e sua bela esposa olharem fixamente e melancolicamente para as espumas brilhantes, como se soubessem que ela se dissolveu nas ondas. Invisível ela abraçou a esposa do príncipe, lançou um sorriso aos recém-casados, depois subiu com as outras filhas do ar para uma nuvem cor-de-rosa, que se elevou no céu.

O autor

Hans Christian Andersen foi um escritor dinamarquês de histórias infantis. Andersen ficou órfão cedo, aos 14 anos, e se muda para a cidade de copenhagem para cantar, porem, ele começa a perder sua voz, e um dia ao conhecer uma jovem garota e contar historias para ela, ele é acolhido pela rica família da jovem, ao entrar para a família da jovem, ele conhece Edvard Collin irmão da jovem, e ele se apaixona pelo garoto Collin, que o rejeita, e é nessa época que Andersen cria o conto da pequena sereia para Edvard Collin.


A pequena sereia é a mais bela historia já contada, o conto de fadas que mais se aproxima da realidade, uma vez que foi inspirada em uma historia real, assim como Andersen deixou sua família, a pequena sereia deixa a dela para viver com o príncipe, e ambos amam e não são amados do jeito que querem em troca, porem os dois continuam amando seus amados apesar de tudo, é uma historia inspiradora pois nos mostra a determinação da jovem sereia, ela deixa tudo que ama pra trás em busca do seu sonho, ela nos o verdadeiro amor, pois a pequena sereia ama o príncipe independente dele não amar ela como mulher,ela o ama a ponto de amar a mulher que ele escolheu pra ser sua, e ficar feliz por ele, ele o ama tanto a ponto de dar sua vida em troca da dele, um amor sem egoísmo e sem cobranças.

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