sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lana del Rey - O som de 2012?

Não posso afirmar que Lana Del Rey vai ser a melhor cantora do cenário musical em 2012, mas com certeza ela estará entre as dez mais, o debut álbum de Elizabeth Grant, ou Lana Del Rey é um dos melhores debut álbuns que já ouvi, com musicas calmas, suaves, melancolicas e nostálgicas, Lana com sua voz grave e delicada relaciona suas musicas a vídeos misteriosos sobre temas americanos, mesclando com imagens de surf, e celebridades americanas de outrora.



O estilo de Lana é muito próprio, no qual sua voz se encaixa muito bem, porem se assemalha ao de Florence Welch, Foster the people, Marina and the Diamonds e Ellie goulding, artistas que facilmente poderiam se encaixar no estilo indie pop que vem crescendo no cenário musical.



O debut álbum de Lana Del Rey é o fabuloso Born to die, qual começa com o seu lead single “Video games” no qual podemos ver muitas características das faixas que compões este álbum, ela mostra o potencial vocal de Lana em seu total, é a faixa mais bem produzida do álbum, o tom de sonho que as musicas de Lana conseguem transmitir esta presente mais nessa faixa, esta ainda nos transporta para o passado, com sinos, arpas e um tom de mistério que paira sobre essa canção. “Born to die”, segundo single de Lana, e canção que intitula o álbum, tem o mesmo tom misterioso e nostálgico de “vídeo games”, porem, invés de sinos e arpas, dessa vez temos violinos em uma canção lenta e sensual. “Blue Jeans” essa é a faixa que tem tudo pra ser tudo, e não é, é uma faixa boa, que mistura o estilo de Lana ao pop, quando ela começa com sua voz grave e a musica vai evoluindo e ficando um pouco mais rápida, mas faltou aquela explosão na musica.”Off to races” começa com um rap, e depois fica um pouco mais agitada, claro, agitada para o estilo de Lana, uma das faixas mais digitais de Lana. “Diet Mountain Dew” Nessa faixa “inédita”, pois não estava no “ep” de Lana como as quatro anteriores, podemos ver a voz da cantora sobre outro ângulo, dessa vez a voz dela está apenas delicada e sutil, sem graves, sim, Lana Del Rey pode ser sexy também.



”National Anthem” Vazou algumas semanas antes do lançamento do álbum, é um pouco conhecida também, uma das musicas mais bem produzidas do álbum, porem ela não é trabalhada digitalmente, podemos ouvir bem a voz de Lana e de suas backing vocals, que mesclam com a voz dela multiplicada e fogos de artifício, ótima faixa, digna de clipe.”Dark paradise” o que a faixa mais sombria do álbum nos traz? Um ar gótico, violinos, tambores, coral, ritmos constantes, lamentos sobre a morte, sintetizadores e a voz de Lana, delicada e um refrão grudento em nossa cabeça. “Radio” é a minha faixa favorita, “Not even they can stop me now,” Lana começa a canção com essa “profecia”, com influencias em musicas dos anos 60, essa musica evolui como toda boa musica do pop,começa lenta e tem um refrão poderoso, a voz de Lana esta suave e delicada, o refrão é chiclete e a letra é linda.”Carmen” Aberta com um solo de violinos, a melancólica voz de Lana nos faz flutuar e nos transposta para o passado, em uma espécie de nostalgia compartilhada.



“Million Dollar Man” é a minha terceira faixa favorita, consigo imaginar Lana cantando essa musica em um cabaret de jazz nos anos 20, com seu refrão chiclete, mórbido e nostálgico, adoro essa canção. “Summertime Sadness” essa faixa me lembra muito vídeo games e Born to die, mesmo tom, vozes múltiplas e refrão poderoso, bem indie pop. “This Is What Makes Us Girls” a musica mais pessoal de Del Rey, ela fala sobre seus professores, melhores amigos, rimel escorrendo por entre suas lagrimas, uma faixa evolutiva e ótima escolha para fechar o standard álbum, refrão perfeito.”Without you” é uma faixa calma, começa meio melancólica e fica mais agitadinha, o refrão é lindo e fica na cabeça.“Lolita” é mais agitada que as outras e se não fosse pelo refrão chato,seria uma ótima canção. “Lucky ones” vemos o potencial lírico de Lana nessa canção, ela é boa, mas não o suficiente para ser a ultima canção do álbum.

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